Migraine Update. Atualização em Migrânea

cefaleia - blusa begeExcelente atualização sobre enxaqueca, e dos principais fármacos utilizados na profilaxia da enxaqueca e da crise migranosa.

Muito se avançou no tratamento da crise de enxaqueca com a descoberta dos triptanos, os quais acabam ativando receptores setoninérgicos  e inibindo a liberação de substâncias pró-inflamatórias na crise de enxaqueca.

Os ergotamínicos parecem ter perdido a indicação nas crises de enxaqueca, apenas permanecendo para o tratamento das Cefaleias em Salvas.

O artigo mostra as últimas atualizações em doses e fármacos a serem empregados na  profilaxia, tais como os antidepressivos tricíclicos, inibidores da recaptação de serotonina, anticonvulsivantes e antagonistas de cálcio.

A constante publicação de descobertas de novos fármacos proporciona ao médico um leque de escolhas tanto na profilaxia quanto nas crises de migrânea.

Vale dizer que o indivíduo com terapêutica ineficaz acaba se automedicando,  na vã tentativa de aliviar a dor, e pode, então, surgir a Cefaleia Secundária pelo uso abusivo de analgésicos.

Um revisão interessante !

O Ambulatório de Cefaleia recebe usuários do SUS encaminhados do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo.

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Cefaleias de acordo com a Classificação Internacional de Cefaleia de 2004. Seminário. Curso de Medicina da Famema

cefaleia - mão na fronteSeminário apresentado pela acadêmica da 4ª série do curso de Medicina da Famema – Marilia Polo no Ambulatório de Cefaleia- Ambulatório Mário Covas- disciplinas Neurologia e Educação em Ciências da Saúde de acordo com 2ª Edição da Classificação Internacional de Cefaleia.

A classificação  é  importante para que o profissional de saúde envolvido em pesquisas científicas possa publicar os resultados dos trabalhos e compará-los, e não  produzir análise dos resultados com viés.

A classificação de 2004 sucede a de 1988, e parece ser mais  próxima da realidade da prática diária clínica, tanto em Ambulatórios de Neurologia, quanto em Ambulatórios de Clínica Geral.

No passado, nem se cogitava imaginar a cefaleia como doença, pois sempre era  vista apenas como sintoma, e nunca como uma doença isoladamente ou desencadeada por outra doença em sua evolução.

A classificação também procura sintetizar em cada ítem os principais sintomas e sinais que compõem cada tipo de cefaleia.

O Ambulatório de Cefaleia recebe encaminhamentos de usuários do SUS do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo.

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Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas na Epilepsia

epilepsia - azulÉ  um excelente artigo publicado pelo Ministério da Saúde- Secretaria de Atenção à Saúde em  2010.

A revisão de drogas antiepiléticas é pragmática, e bastante atualizada.

O Ministério da Saúde por meio dessa portaria determina os principais fármacos que podem ser utilizados nas síndromes epilépticas.

O mecanismo de ação de alguns fármacos pode ser por mais de uma forma, e por isso sua eficácia maior.

A revisão feita pelo Ministério da Saúde faz uma análise das principais drogas que têm eficácia no tratamento, independentemente do custo da droga, o que poderia ser um empecilho no momento da elaboração do plano de cuidados.

Medicação de alto custo é uma das grandes dificuldades para se ter sucesso terapêutico.

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epilepsia - negro

VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

esfigmoImportante atualização das drogas anti-hipertensivas -VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão –  promovida pela Sociedade Brasileira de Hipertensão e Sociedade Brasileira de Cardiologia.

A escolha dos fármacos anti-hipertensivos é uma das grandes discussões em Congressos Brasileiros de Hipertensão, de Nefrologia e Cardiologia.

A associação de drogas anti-hipertensivas é também um desafio, visto que é imperioso não escolher fármacos com mecanismos de ação semelhantes, o que não reduziria a queda pressórica, mas apenas aumentaria os efeitos colaterais.

A compilação dos principais trabalhos científicos sobre as principais drogas anti-hipertensivas permite ao Clínico Geral a possibilidade escolha de fármacos para cada situação clínica que se apresente na prática clínica diária.

Atualização de conhecimentos  para os profissionais de saúde é sempre necessário.

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CONHECIMENTO- ATUALIZAÇAO

Epileptogênese e mecanismo de ação das drogas na profilaxia e tratamento da epilepsia

EEG TOUCAArtigo científico publicado no J Epilepsy Clin Neurophysiol 2008; 14(Suppl 2):39-45 que explica as drogas antiepilépticas e  mecanismo de ação  das principais drogas antiepilépticas.

A pesquisa dos mecanismos envolvidos na gênese  da epilepsia é um dos grandes desafios da moderna neurologia, pois ao se precisar como se originam as crises epilépticas, pode-se criar drogas que possam impedir a origem desses focos no Sistema Nervoso Central.

Muito se avançou na farmacologia de drogas anticonvulsivantes na última década com novas drogas, e  com novos  mecanismos de ação ao mesmo tempo.

O manejo de pacientes com epilepsia envolve não apenas a correta caracterização dos tipos de crises convulsivas, mas a escolha de fármacos com potencialidade de eficácia no tratamento da epilepsia.

Epilepsia é definida como a ocorrência de crises epilépticas recorrentes.

Estas crises podem ser convulsivas (tônicas, clônicas ou tônico-clônicas) ou não (ausências, crises atônicas e mioclonias).

Em linhas gerais, a Comissão de Classificação e Terminologia da Liga Internacional Contra Epilepsia divide as manifestações clínicas em crises parciais, iniciadas em uma parte de um dos hemisférios, e generalizadas, iniciadas simultaneamente em ambos os hemisférios.

Quando as crises parciais não acarretam perda de consciência, elas são chamadas de crises parciais simples, em oposição às crises parciais complexas nas quais há perda de consciência.

Crises parciais simples podem evoluir para parciais complexas, à medida que a descarga original se propaga pelo córtex cerebral.

Tanto as parciais simples quanto as complexas podem  secundariamente generalizar.

Diferentes síndromes epilépticas podem ser identificadas, baseando-se em tipos característicos de crise e outros dados clínicos, incluindo idade de início, fator precipitante, história familiar e anormalidades neurológicas associadas.

Os anticonvulsivantes tradicionais (fenitoína, carbamazepina, ácido valpróico e barbitúricos) são usados clinicamente desde antes de ensaios clínicos serem exigidos para a aprovação de medicamentos.

Hoje não há justificativa ética para a realização de ensaios clínicos controlados por placebo, especialmente face às possíveis consequências das crises e ao controle de aproximadamente 85% dos pacientes epilépticos com os medicamentos existentes.

A escolha entre diferentes anticonvulsivantes é baseada em três fatores: características clínicas (tipo de crise ou síndrome epiléptica), risco de efeitos adversos e custo.

Ensaios clínicos comparando diferentes tratamentos ativos estão disponíveis para auxiliar nesta decisão.

Nas epilepsias parciais, o maior estudo realizado até hoje comparou o uso de carbamazepina, fenitoína, primidona e fenobarbital em pacientes com crises, com ou sem generalização secundária. Não foi observada diferença na porcentagem de pacientes com total controle de crises com generalização após 1 ano (43-48%), sob quaisquer tratamentos.

Carbamazepina apresentou eficácia significativamente melhor (43%) que fenobarbital (16%) ou primidona (16%) no controle total das crises parciais.

Fenitoína foi capaz de controlar as crises parciais em 26% dos pacientes, resultado que não foi significativamente diferente da carbamazepina.

Outro estudo comparou ácido valpróico e carbamazepina. Não houve diferença significativa no controle completo de crises secundariamente generalizadas, mas novamente a carbamazepina se mostrou mais eficaz no controle das crises parciais.

Oxcarbazepina é antiepiléptico novo que se mostrou tão eficaz quanto a carbamazepina e associa-se a menor incidência de efeitos adversos, tendo porém maior custo e menor experiência de uso.

Nas epilepsias generalizadas, a monoterapia com ácido valpróico foi capaz de controlar crises tonico-clônicas generalizadas primárias em 85% dos pacientes (89% daqueles sem outro tipo de crises). Não há ensaios clínicos comparando ácido valpróico com os demais medicamentos antiepilépticos nesta condição.

Ácido valpróico e etossuximida apresentaram igual eficácia no controle de crises de ausência. No entanto, etossuximida não é eficaz para crises tonico-clônicas generalizadas que muitas vezes se associam às ausências.

Conclusão: Para crises parciais, carbamazepina foi selecionada como medicamento de referência, por ser eficaz, ter menor custo e maior experiência de uso; ácido valpróico  foi considerado medicamento de referência para o tratamento das epilepsias generalizadas, levando em conta sua eficácia em monoterapia e seu amplo espectro.

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Mecanismos de ação de drogas antiepilépticas

MEDICAMENTO 4Artigo de revisão que aponta s principais mecanismos de ação de drogas antiepilépticas, tais  como fenobarbital, fenitoína, carbamazepina, topiramato,  lamotrigina, e outras.

Sem o correto entendimento da farmacologia das drogas antiepilépticas, é  quase impossível visualizar sucesso terapêutico, visto que a escolha, e potenciais associações,  não pode ser aleatória, mas com fundamentos em farmacologia observando a farmacodinâmica e a  farmacocinética.

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