Alunos do curso de medicina da Famema realizam atividades acadêmicas em Garça em 2012

pbl- logo da famemaNo rol de promessas prometidas pela Coordenadoria do 4ºano do Curso de Medicina da Famema, a mais exigida pelos alunos foi a de que o estágio na cidade de Garça em 2012, seja repensado, visto que em muitas Unidades de Saúde da Família (USF) não havia professores com Residência Médica para supervisioná-los, e, ainda, a duração do estágio de seis meses seria desnecessário para quem já passou dois anos no cenário SUS nas UPP1 e UPP2.

Promessa feita em 2011 !

Afirmou o coordenador em 2011 que seriam poucas semanas, e não seis meses.

Seria com professores da faculdade, e não os “professores colaboradores”, os quais não têm Residência Médica.

Na verdade estavam  tais “professores colaboradores” que trabalham em Garça fazendo o Med Curso, tais como os próprios alunos que fazem estágio nas Unidades de Saúde da Família.

Surreal…

Uma simbiose perfeita,  já  que ambos, “professor colaborador” e alunos,  queriam em alguma etapa de suas vidas passarem na Residência Médica.

Ambos se reuniam à noite,  semanalmente, não mais como “professor colaborador” e aluno, mas agora, sentados lado a lado, nos bancos do Med Curso na Associação Paulista de Medicina (alugada pelos dirigentes do Med Curso com aulas semanais.

Objetivo de ambos: passarem na Residência Médica.

Visitei uma unidade durante dois anos – 2010 e 2011, e constatei que dos três “professores colaboradores”, dois deles faziam Med Curso.

À época integrava uma integração nesse cenário que se descortinava para minha supervisão.

Supervisão que me causava profunda insatisfação, já que observei  que na  realidade, os “professores colaboradores”, com poucas exceções, deixavam os alunos à própria sorte.

Muitos alunos me pediam carona para voltar às 12 horas, visto que me relatavam:

“Professor não vou ficar aqui, não se aprende nada aqui”.

Enfim…

Um ano após o movimento de 2011, a permanência dos alunos na cidade de Garça ainda continua a todo vapor.

Nada mudou !

A cidade de Marília com tanta necessidade de alunos na rede básica de saúde, e o Coordenador de Série do 4º ano do Curso de Medicina da Famema continua na determinação de encaminhá-los para esse cenário de aprendizagem.

Muitos alunos, hoje do 5º ano do curso de medicina,  confirmaram que sentem medo por  prováveis perseguições políticas dentro da instituição, dos defensores ufanistas do “PBL made in Famema”.

Se você discordar.

Vem retaliação imediatamente.

De quem?

Do “Super Pedagogo” da Famema, e de seus seguidores ufanistas que adotam o “PBL made in Famema”.

Ninguém pode discordar do “PBL made in Famema “.

Não se pode nem  se cogitar  discutir tal modelo de ensino:  Sem aulas, sem laboratórios, e o aluno estuda sozinho e, apenas tirar dúvidas com o  “facilitador” de ensino.

Ou, na UPP, ou nas tutorias.

Lembrando que o tutor nem sempre é medico para conduzir os casos clínicos de tutorias.

E ainda,  exemplificando: o  caso  clínico é de cardiologia e o tutor oftalmologista.

Anacrônico.

Desculpa simples: o ensino está centrado no aluno.

A figura imprescindível do professor é hoje substituída pelo  descompromissado “facilitador”.

É bom lembrar que o PBL em faculdades de medicina  dos Estados Unidos foi literalmente um fiasco (apenas 10¨% delas, nos dias de hoje  adotaram esse modelo, e com propostas de extinção do mesmo).

Detalhe: os alunos americanos antes de adentrarem o curso de medicina lá fazem o College (curso, no qual se aprende biologia, fisiologia, anatomia, antes do aluno ingressar na faculdade de medicina).

O curso de medicina da  Universidade de Londrina  está em crise institucional.

Veja o texto no blog da jornalista Soraya Garcia , em que o professores da Faculdade de Medicina da Universidade de  Londrina afirmam que o  ensino no modelo PBL forma alunos com deficiências em sua formação médica.

Não sou eu que estou dizendo…

São os próprios professores da Faculdade de Medicina de Londrina.

Como tenho afirmado há quase dois anos.

O modelo PBL idealizado pela Famema  é uma metodologia não aplicada ao Brasil do Século XXI, onde o ensino fundamental e médio são de baixa qualidade.

reclamação 3Acreditar que o aluno possa ser médico sem professores, e ainda  supervisionados por “professores colaboradores ” da Rede de Atenção Básica, e  por  tutores – um ente sem voz, pois apenas ouve e nada faz nas sessões – é inaceitável.

Luto pela reforma do ensino.

A volta do ensino tradicional nas básicas.

Bons laboratórios.

Uma autarquia estadual deve e pode formar bons alunos de medicina, sem que os mesmos tenham que fazer Med Curso.

E ainda que o façam.

Jamais aprenderão anatomia, patologia, histologia, farmacologia, microbiologia, e parasitologia no Med Curso.

A realidade é dura.

Há necessidade de mudanças pedagógicas profundas no curso de Medicina da Famema.

A nova Diretoria de Gradução deverá ser composta por docentes com pluralidades de concepções pedagógicas e contratar pedagogos, pois não há pedagogos na Famema.

Não há pedagogos, mas há o PBL “made in Famema”.

FAMEMA - MOVIMENTO DESCASO COM A EDUCAÇÃONão vou me mudar do Brasil ao não concordar com algumas ações do governo federal.

Não vou me mudar do Estado de São Paulo  ao  não concordar com algumas ações do governo estadual.

Não vou me mudar de Marília ao  não concordar com algumas ações do governo municipal.

Não vou solicitar exoneração da Famema ao não concordar com o atual famigerado “PBL made in Famema”.

Antes, lutar e lutar.

Dinheiro público não pode ser destinado à educação em instituição de ensino superior com graves deficiências em seu método de ensino.

Antes inovador, agora anacrônico.

PBL “made in Famema”:

Prédios desmoronando de velhos.

Sem laboratórios com infraestrutura.

Precisa-se  mudar o ensino na Famema.

Precisa-se de bons laboratórios.

Precisa-se de salas para os professores.

Precisa-se  implantar Departamentos: Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, Ginecologia e Obstetrícia e Pediatria.

Departamentos fulminados com o implante do PBL, pois eram os departamentos contrários ao modelo proposto.

O PBL “made in Famema” é um desejo ardente de outras instituições  privadas de ensino.

Motivo: Professor tem liberdade de cátedra, mas facilitador não tem voz e voto em nada na instituição.

Sempre tem alguma instituição privada ou pública querendo implantar o modelo PBL à brasileira ou “made in Brasil”.

É o intercâmbio institucional entre faculdades.

Os idealizadores viajam nos rincões desse imenso Brasil implantando PBL “made in Famema”.

Sempre há seguidores do “PBL à brasileira ou PBL made in Brazil” e não o original : PBL McMaster !

pbl mcmaster

 

 

“Um pessimista vê uma dificuldade em cada oportunidade; um otimista vê uma oportunidade em cada dificuldade”.

Winston Churchill

Dívida milionária da Fumes será investigada pelo Ministério Público após o Relatório Final da CPI da Fumes

cpi- setaA Comissão Parlamentar de Inquérito, que investiga a utilização de recursos públicos pela Fundação Municipal de Ensino Superior (Fumes) de Marília (SP), pretende ao terminar os trabalhos da CPI, entregar o Relatório Final  ao Ministério Público.

A previsão é que dentro de 15 dias a CPI seja concluída.

Suspeita-se que a dívida da CNPJ da Fumes ultrapasse os R$ 40 milhões.

A ideia é de que a promotoria abra inquérito a partir de irregularidades já levantadas.

A CPI aberta em 2010 e, suspensa no mesmo ano depois que a Fumes conseguiu uma liminar judicial, mas foi retomada no fim de 2011.

Depois que a CPI  foi liberada pela Justiça, os vereadores tiveram quatro meses encerrar os trabalhos com oitivas e depoimentos.

A intenção é que o MP investigue como os recursos destinados ao complexo Famema estão sendo utilizados pela administração, realizada pela Fundação de Apoio à Faculdade de Medicina de Marília (FAMAR) e Fumes (Fundação Municipal de Ensino Superior de Marília).

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, o vereador Eduardo Gimenes, disse que a suspeita é que a dívida da CNPJ Fumes  e CNPJ Famema é de mais de R$ 500 milhões .

O valor é referente a INSS, FGTS e outras dívidas sociais.

O presidente da CPI, Eduardo Gimenes, contou também que o Tribunal de Contas do Estado (TCE) já apontou diversas irregularidades em relação às hora extras, contratos sem licitações ou tomada de preço.

Segundo o Promotor de Justiça Pigozzi Filho, Promotoria de Fundações, o Inquérito Civil que investiga os repasses irregulares para a Famar segue no Ministério Público do Estado de São Paulo desde fevereiro e acompanha a mesma linha da CPI.

Lutando pela moralidade da administração pública !

IMPROBIDADE 2“Quem caminha descalço não deve plantar espinhos.”

George Herbert Mead

Ministério da Saúde amplia assistência a pacientes com AVC em hospitais públicos

ALTEPLASEO Ministério da Saúde vai ampliar a assistência às vítimas de Acidente Vascular Cerebral (AVC), que passarão a ter assistência integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Foi publicada, nesta última sexta-feira (13), a portaria 664/2012, que estabelece novo protocolo de assistência ao paciente com AVC isquêmico e hemorrágico. Entre as novidades, está a incorporação do trombolítico Alteplase e o fornecimento de serviços habilitados para assistência às vítimas de AVC.

A Portaria n° 665/2012 prevê a criação dos Centros de Atendimento de Urgência, classificados em três tipos, dependendo do porte e capacidade de atendimento.

Estes centros desempenharão um papel de referência no tratamento aos pacientes com AVC.

A criação dos centros será articulada entre governo federal, estados e municípios.

A meta do Ministério da Saúde é fortalecer a política de atenção a vítimas de AVC. O propósito é assegurar a todos os brasileiros que tenham um hospital de referência para o seu atendimento.

VANTAGENS DO TROMBOLÍTICO – O uso do Alteplase, somente em casos de AVC isquêmico agudo, consiste na aplicação de uma medicação por via endovenosa, que percorre a circulação até chegar ao vaso sanguíneo cerebral que está obstruído por um coágulo. Esta medicação desfaz o coágulo, desentupindo a circulação e normalizando o fluxo sanguíneo que chega ao cérebro.

O medicamento será fornecido pelos hospitais habilitados e ajudará a reduzir os riscos de sequelas e de mortalidade. O Alteplase diminui em 31% o risco de sequelas do AVC, isso significa a recuperação do quadro neurológico de mais pacientes comparando com aqueles que não recebem o tratamento com Alteplase.

O atendimento em Unidade de AVC com o uso do Alteplase poderá reduzir em até 18% a mortalidade e 29% a chance do paciente ficar dependente de outra pessoa para as atividades diárias.

INVESTIMENTOS – Até 2014, serão investidos R$ 437 milhões para ampliar a assistência a vítimas de AVC. Do total de recursos, R$ 370 milhões vão financiar leitos hospitalares. Serão criados 1.225 novos leitos nos 151 municípios onde se localizam os 231 pronto-socorros, responsáveis pelo atendimento de urgência e emergência especializado em AVC. A abertura dos novos leitos será definida entre o governo federal, juntamente com estados e municípios. Outra parcela, R$ 96 milhões, será aplicada na oferta do tratamento com o uso de Alteplase.

REDE – O AVC é uma das mais importantes causas de mortes no mundo. Popularmente conhecido como derrame, a doença atinge 16 milhões de pessoas no mundo a cada ano. Destes, seis milhões morrem. Para enfrentar a epidemia silenciosa que ocorre no mundo, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda a adoção de medidas urgentes para a prevenção e tratamento da doença, com o objetivo de colocar o tema em destaque na agenda global de saúde.

No Brasil, em 2011, foram realizadas 172.298 internações por em AVC (isquêmico e hemorrágico). Em 2010, foram registrados 99.159 óbitos por AVC. De acordo com o documento, a Linha do Cuidado do AVC deve incluir, necessariamente, a rede básica de saúde, SAMU, unidades hospitalares de emergência e leitos de retaguarda, reabilitação ambulatorial, ambulatório especializado, programas de atenção domiciliar, entre outros aspectos.

No Hospital das Clínicas de Marília ainda não se tem uma Unidade de AVC, e já  passou da hora de se criar  a Unidade de AVC para atender os 62 municípios que compõem o Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo.

O Hospital das Clínicas de Marília necessita urgentemente desta terapêutica para atender com qualidades os usuários do SUS encaminhados com tal diagnóstico.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

avc- sinais

Ministério da Saúde oferece especialização em Atenção Básica

Para estimular a atuação de odontólogos e enfermeiros na atenção básica, o Ministério da Saúde vai ofertar bolsas de especialização para atuação em municípios onde há carência de profissionais.

A ação foca os profissionais selecionados pelo Programa de Valorização da Atenção Básica (Provab), que atuarão nos pequenos municípios, em áreas de extrema pobreza e nas periferias das grandes cidades, com bolsa mensal no valor de R$ 2.384,82.

Com duração de um ano, a especialização terá jornada de 40 horas semanais – 32 em serviço nas unidades básicas e oito teóricas, sob supervisão de universidades parceiras do programa. Estas instituições darão suporte presencial e à distância por meio do programa Telessaúde, coordenado pelo Ministério da Saúde.

Os municípios em que os profissionais forem lotados receberão incentivos financeiros para implantação do Telessaúde, que permite ao profissional na unidade discutir o diagnóstico e o tratamento com um orientador da universidade.

O edital do curso será lançado até 20 de abril, de modo que os profissionais possam se matricular até o fim do mês. As aulas e o início do serviço começarão em maio.

A especialização, que incluirá os conteúdos do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ) e do Índice de Desempenho do SUS (IDSUS), será certificada pelo UNASUS (Sistema Universidade Aberta do SUS), rede que atende as necessidades de capacitação e educação permanente dos trabalhadores do SUS, por meio de cursos à distância.

TRABALHO NO SUS – Os bolsistas não poderão ter vínculo empregatício com demais áreas da atenção básica e também não substituirão as equipes de Saúde da Família já atuantes naquele município.

De acordo com o secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) do Ministério da Saúde, Mozart Sales, o curso de especialização permitirá a integração do ensino a serviço na comunidade, e terá supervisão e certificação por meio de instituições de ensino superior que fazem parte da UNASUS.

Os profissionais serão distribuídos nos locais para os quais haviam sido selecionados pelo Provab. Caso a vaga não seja confirmada, a comissão gestora do Provab indicará outra localidade ao profissional.

Profissionais selecionados pelo Provab serão acompanhados por universidades e receberão bolsa mensal de R$ 2.384,82 por um ano.

Espera-se que a coordenação da Residência Integrada  Multiprofissional da Famema  e da Residência Multiprofissional possam  fazer uma parceria com o Provab, e oferecer tais capacitações aos profissionais que queiram trabalhar na Rede de Atenção Básica dos municípios próximos a Marília, desde que a Famema tenha em sua instituição o programa Telessaúde.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

PROVAB

Parabéns à cidade de Marília pelos 83 anos. Aqui nasci, e aqui quero viver eternamente

marilia históriaMarília, cidade de 83 anos…

Nasci aqui em 1964, na Maternidade Gota e Leite.

Fillho de Sílvio Marchioli (in memorian) e Emilia Sanches Marchioli.

Vieram a Marília, após casamento na cidade de Ibitinga, interior do Estado de São Paulo.

Chegaram nos anos 50 aqui em Marília.

Uma cidade nova, uma possibilidade de ganhar a vida em uma cidade jovem, menos de 30 anos de existência.

Minha mãe vendeu roupas , e meu pai trabalhou como lavrador, serviços gerais, ajudante de movimentação de mercadorias, e ainda, alguns serviços com calhas e pinturas.

Venceram aqui nessa cidade.

Moraram na antiga Rua Lima e Costa, 1328.

Uma casa simples de madeira.

Bons amigos tive ali: Carlos, Antonio, Gérson, Edson, Emir.

Ali estudei, ensino primário, ginásio  e colegial, hoje ensino fundamental e médio.

Meus pais lutaram muito para pagar meus estudos no ginásio e colégio Colégio Bezerra de Menezes.

Passei no vestibular da Famema em 1983.

Era um fundação municipal de ensino.

Ganhei bolsa de estudo em todos os anos.

1983-1988.

Eternamente grato as comissões avaliadoras de concessão  de bolsas.

Dr. Fred Ellinger era o presidente.

Obrigado professor por ter visto minha situação financeira à época.

Filhos de pais do Brasil Caipira (mãe filha de espanhóis  e pai filho de italianos).

Sou filho desses imigrantes.

Nasci em Marília.

Amo minha cidade !

Me formei em 1988 na Famema.

Fiz Residências Médicas  fora de Marília: Neurologia (USP) e Nefrologia (Unesp).

Mestrado e Doutorado na Unesp de Botucatu.

Nesse espaço de tempo lecionei na Unimar de 1998 a 2005, ainda fazendo pós-graduação.

Voltei a Marília em definitivo em 2004.

Fiz concurso na Famema em 2005.

Volte à Famema em 2006.

Encontrei um  novo modelo de ensino.

O PBL (Problem Based Learning) ou ABP ( Aprendizagem Baseada  em Problemas).

No começo me diziam que era o máximo no ensino.

Pedagogia de vanguarda.

Trabalhei até 2009 na segunda série do curso de medicina.

Comecei  a perceber deficiências na formação do aluno de medicina.

Em 2010, iniciei atividades no quarta série.

Em 2011 – crise institucional na Famema.

Os alunos cansaram do “PBL made in Famema”.

Teoricamente, “fantástico” no papel.

Alunos estudando sem aulas magnas.

Sem aulas de anatomia, histologia, bioquímica, fisiologia, patologia, parasitologia, microbiologia, imunologia, estatística, farmacologia, clínica médica, clínica cirúrgica, ginecologia e obstetrícia, pediatria, saúde pública,sociologia, economia, ética médica, etc.

Uma revolução, em tese, na concepção de um curso de saúde.

Estudar  sem aulas, e “dúvidas solucionadas” pelos “facilitadores de ensino”.

marilia são bentoPensei…

Isso é possível ?

Hoje, estou convicto que não.

Para quem está de fora da instituição poderia dizer que o Professor Marchioli parece que está faltando com a verdade.

São “notaços” no Enade.

Simples…

Ao fazer o Enade, o aluno obrigatoriamente deve preencher o cabeçalho da prova avaliativa com indicação da faculdade de origem.

As notas vêm para a instituição.

E lógico, sempre lembrando que os alunos fazem Med Curso e SJT  para se apropriarem de conteúdos temáticos não oferecidos pela instituição.

Alguns alunos me disseram que já fizeram dois anos de curso.

Outros três anos…

Estão bem preparados para o Enade.

E para serem profissionais de saúde bem sucedidos estariam preparados ?

Espero que esteja equivocado, pois cuidar de vidas humanas, de doentes,  de usuários do SUS, e ter conhecimento da Responsabilidade Civil  Médica não é tão simples.

O curso de medicina precisa de atividades práticas, aulas com conteúdos temáticos, laboratórios com infraestrutura e modernos, professores qualificados e comprometidos.

Difícil ser médico…

Mais difícil ainda: formar alunos com padrão de qualidade.

E ainda, não menos importante, o maior desafio  no atual Século XXI: ser professor de medicina !

Anos de pós-graduação…

Enfim, nasci e vivo no “Brasil Caipira” (criado pelos imigrantes italianos e espanhóis  que vieram ao Brasil nos anos 20 e 30 do século passado ), e acredito nas instituições .

Acredito na minha cidade…

Acredito nas faculdades aqui instaladas.

Acredito nas pessoas que vivem e trabalham aqui.

Marília – Cidade Símbolo de Amor e Liberdade.

Liberdade para me expressar no meu blog.

Ter um espaço para pleitear reformas, onde quer que  existam e  precisem de melhorias.

Sem olhar a  quem a crítica seja dirigida.

As instituições estão acima  das pessoas !

“Animus narrrandi” e “animus criticandi” não são injúrias.marilia -vista aérea

São apontamentos para melhor efetividades das instituições.

Os mais “sensíveis ” as críticas podem querer me emudecer.

Mas, não irão conseguir.

Vivemos em uma país democrático.

Estado Democrático de Direito !

Liberdade de expressão.

Assegurada pela Constituição Federal, artigo 5º.

E a nossa cidade de Marília ratifica.

Símbolo de Amor e Liberdade !

Agradeço a Deus por viver nessa cidade maravilhosa.

marilia são pedro santosTerra de gente bonita, hospitaleira, batalhadora.

Terra que sou professor (profissão que sou apaixonado).

Terra que ainda vive minha mãe, 85 anos de vida.

Terra que já sepultei meu pai em 1993.

Terra que luto por melhorias estudantis.

Terra que desejo ser a minha cidade até o meu envelhecer.

Terra que almejo que nossos agentes políticos, de todas as instituições, deixem um legado a ser comemorado, após deixarem seus cargos.

Os cargos passam…

A cidade fica.

As instituições ficam.

Agentes políticos de Marília  façam Marília ser realmente:

“Símbolo de Amor e Liberdade”

marilia estação rodoviaria

 “As glórias que vêm tarde já vêm frias”.

Tomás  Antônio Gonzaga