Como identificar sociopatas no seu local de trabalho

psicopataSegundo a OMS (Organização Mundial de Saúde) a psicopatia é chamada de Transtorno de Personalidade Dissocial e a definição dada por esta é:

Transtorno de personalidade caracterizado por um desprezo das obrigações sociais, falta de empatia para com os outros. Há um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. O comportamento não é facilmente modificado pelas experiências adversas, inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da agressividade, inclusive da violência. Existe uma tendência a culpar os outros ou a fornecer racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito com a sociedade.

Eles parecem atenciosos e dedicados ao trabalho, mas, na primeira oportunidade, apunhalam pelas costas colegas que confiaram neles. Mentem sistematicamente, arruínam funcionários e até cometem crimes, como fraudes na contabilidade e eliminação de qualquer prova que os condene.

Tudo para conseguir o que querem. Não se tratam de profissionais apenas ambiciosos. São o que os especialistas em comportamento chamam de psicopatas corporativos.

Para se fazer a analise de um indivíduo e concluir se esta apresenta sinais de psicopatia é realizado um teste psicológico nomeado “Escala de Hare”.

A ESCALA DE ROBERT HARE

Psiquiatras dão de 0 a 2 a cada um dos 12 tópicos abaixo, a partir da avaliação clínica e do histórico pessoal do paciente. A soma dos pontos é comparada numa escala, que determina o grau de psicopatia.

Características

1. BOA LÁBIA
O psicopata é bem articulado e ótimo marketeiro pessoal. Tem um encanto superficial. O psicopata tem alto poder de sedução e capacidade para manipular as pessoas no início de relacionamentos. Se disfarçam pela “máscara da sanidade”.

2. EGO INFLADO
Ele se acha o cara mais importante do mundo. Seguro de si, cheio de opinião, dominador. Adora ter poder sobre as pessoas e acredita que nenhum palpite vale tanto quanto suas ideias.

3. LOROTA DESENFREADA
Mente tanto que às vezes não se dá conta de que está mentindo. Tem até orgulho de sua capacidade de enganar. Para ele, o mundo é feito de caças e predadores, e não faria sentido não se aproveitar da boa-fé dos mais fracos.

4. SEDE POR ADRENALINA
Não tolera monotonia, e dificilmente fica encostado num trabalho repetitivo ou num casamento. Precisa viver no fio da navalha, quebrando regras. Alguns se aventuram em rachas, outros nas drogas, e uma minoria, no crime.

5. REAÇÃO ESTOURADA
Reage desproporcionalmente a insulto, frustração e ameaça. Mas o estouro vai tão rápido quanto vem, e logo volta a agir como se nada tivesse acontecido – é tão sem emoções que nem sequer rancor ele consegue guardar.

6. IMPULSIVIDADE
Embora racional, não perde tempo pesando prós e contras antes de agir. Se estiver com vontade de algo, vai lá e consegue tirando os obstáculos do caminho. Se passar a vontade, larga tudo. Seu plano é o dia de hoje.

7. COMPORTAMENTO ANTISSOCIAL
Regras sociais não fazem sentido para quem é movido somente pelo prazer, indiferente ao próximo. Os que viram criminosos em geral não têm preferências: gostam de experimentar todo tipo de crime.

8. FALTA DE CULPA
Por onde passa, deixa bolsos vazios e corações partidos. Mas por que se sentir mal se a dor é do outro, e não dele? Para o psicopata, a culpa é apenas um mecanismo para controlar as pessoas.

9. SENTIMENTOS SUPERFICIAIS
Emoção só existe em palavras. Se namorar, será pelo tesão e pelo poder sobre o outro, não por amor. Se perder um amigo, não ficará triste, mas frustrado por ter uma fonte de favores a menos.

10. FALTA DE EMPATIA
Não consegue se colocar no lugar do próximo. Para o psicopata, pessoas não são mais que objetos para usar para seu próprio prazer. Não ama: se chegar a casar-se e ter filhos, vai ter a família como posse, não como entes queridos.

11. IRRESPONSABILIDADE
Compromisso não lhe diz nada – tende a ser mau funcionário, amante infiel e pai relapso. Porém, como a família e os amigos são fonte de status e bens materiais, para cada mancada já tem uma promessa pronta: “Eu mudei. Isso nunca mais vai acontecer de novo”.

12. MÁ CONDUTA NA INFÂNCIA
Seus problemas aparecem cedo. Já começa a roubar, usar drogas, matar aulas e ter experiências sexuais entre 10 e 12 anos. Para sua maldade, não poupa coleguinhas, irmãos nem animais.

Fonte Without Conscience, de Robert Hare, The Guilford Press, 1993.

Na empresa tem essas características:

Tem um encanto superficial. O psicopata tem alto poder de sedução e capacidade para manipular as pessoas no início de relacionamentos. Se disfarçam pela “máscara da sanidade”.

Mente sistematicamente – Mentir é uma “ferramenta de trabalho” do psicopata.

Não sente afeto – É indiferente ao sentimento dos que o rodeiam.

Não tem moral ou ética – Ética e moral não existem – apenas necessidades e objetivos a serem alcançados.

É incorrigível – Como não tem moral ou sentimento de culpa, a mente do psicopata não vê motivos para corrigir o seu comportamento.

É um hábil manipulador – Não mede esforços para mudar as aparências e trazer as pessoas para o seu lado nas mais adversas situações.

Não é social – Por ser excessivamente egocêntrico, tem dificuldade de se relacionar com as pessoas. Só faz isso quando há interesse em benefício próprio.

O psiquiatra forense  Michael Stone examina a mente criminosa usando uma escala de sua autoria – Índice da Maldade – que decodifica o motivo, o método e a mente do psicopata.

Ao analisar essas mentes distorcidas, o psiquiatra forense descobre detalhes ocultos em mentirosos compulsivos e predadores em série.

Abaixo uma lista de psicopatas famosos avaliados pelo médico psiquiatra Michael Stone.

Exemplos na vida prática:

No seu local de trabalho você já foi chamado para uma conversa na sala de um desses psicopatas  e saiu com sua autoestima destruída.

A secretária que se tornou advogada e agora o trata como problema na empresa, pois é puxa-saco do patrão.

O Diretor da  Faculdade Pública que é corrupto exige ética profissional com seus colegas de trabalho e  exige urbanidade no trato seus pares (leia-se amigos corruptos)

Pois bem, você está em uma instituição com sociopatas ou psicopatas clássicos.

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Cefaleias Primárias. Seminário. Curso de Medicina da Famema

enxaqueca- laranjaSeminário apresentado pelos alunos do 4º ano do curso de medicina da Famema – Caio de A. Staut, Carolina F. S. Vianna, Felipe A. Nozaki, Gabriella M. Russo e Henrique C. Kirzner – discorrendo sobre o tema: Cefaleias  Primárias.

O reconhecimento de fatores precipitantes pode ajudar no estabelecimento do diagnóstico da cefaleia, como é o desencadeamento instantâneo de crises de cefaleia em salvas após a ingestão de álcool, ou àquelas desencadeadas por consumo de queijos, vinhos (migrânea).

Algumas cefaleias podem ser acompanhadas de sintomas que antecedem a dor propriamente dita, como alterações visuais de curta duração (aura visual), pontos luminosos na visão, alteração de humor, astenia e depressão.

A dor pode ser pulsátil, latejante, “pressão”, aperto e ou lancinante, além de fraca, moderada e ou intensa, constante ou em salvas.

Pode ser unilateral, bilateral, holocraniana, frontal, retro-ocular e occipital ou mesmo seguindo o padrão de distribuição da primeira divisão do nervo trigêmio (V par).

As dores de cabeça também podem se manifestar associadas à sintomatologia autonômica (náuseas, vômitos, hiperemia ocular, lacrimejamento, obstrução nasal, sensibilidade à luz e ao som) ou mesmo sistêmica, como perda de peso recente, febre, mal-estar, cansaço e inapetência.

As cefaleias primárias não apresentam uma causa especifica, podendo a mesma ser de natureza multifatorial e de caráter hereditário, ao contrário das cefaleias secundárias, que apresentam uma causa patológica evidente.

As dores de cabeça podem se manifestar de modo súbito, subagudo ou crônico.

As cefaleias de início agudo ou súbito geralmente constituem manifestação de uma patologia intracraniana como hemorragia subaracnóide ou de outras doenças cérebro-vasculares ou infecciosas (meningites / encefalites).

Podem ocorrer após punção lombar para diagnóstico de enfermidades neurológicas ou mesmo durante manobras fisiológicas que possam aumentar a pressão intra-abdominal, e consequentemente a intracraniana, como exercícios físicos intensos e relações sexuais.

Àquelas de manifestação subaguda, podem ser resultantes de enfermidades inflamatórias do tecido conjuntivo, como artrite de células gigantes, ou mesmo de processos tumorais intracranianos (tumores cerebrais, abscessos cerebrais, metástases cerebrais, hematomas subdurais), além de hipertensão intracraniana benigna (pseudotumor cerebral), e crise hipertensiva.

As cefaleias crônicas, geralmente são de natureza primária, e são resultantes, na maioria das vezes, das enxaquecas, cefaleias tensionais e cefaleias em salvas.

A alta prevalência das cefaleias colaborou para que se criasse na população o costume de consumir indiscriminadamente analgésicos.

Em busca do alívio imediato da dor, as pessoas ingerem analgésicos sem prescrição ou acompanhamento médico.

As doses progressivamente altas desses medicamentos, ao invés de eliminar a dor, contribuem para o agravamento da cefaleia.

Se utilizadas frequentemente em quantidades excessivas, separadamente ou em combinação, esses analgésicos e outras medicações para dor podem perpetuar a cefaleia, tornando-se um problema crônico diário, como tem sido constatado por diversos estudos em cefaliatria.

De acordo com alguns estudos as pessoas podem chegar a consumir de 14 a 30 comprimidos por semana e alguns, de 10 a 12 por dia.Cada indivíduo chegando a usar em média dois a cinco tipos de medicamentos sintomáticos: cafeína; paracetamol; anti-inflamatórios; antiespasmódicos; aspirina; descongestionante nasal e anti-histamínicos; propoxifeno; butalbital; ergotamina; triptanos e narcóticos.

A falta de resposta ao tratamento é uma das principais características das cefaleias induzidas por sintomáticos.

É constatado que pacientes que consumem simultaneamente medicações analgésicas e profiláticas continuam sofrendo de cefaleia diária ou quase diária, ficando assim indicado que os medicamentos profiláticos são ineficazes na prevenção das cefaleias, quando associadas aos analgésicos.

Os estudiosos definem a cefaleia induzida por drogas ou relacionadas, como uma cefaleia diária ou quase diária, refratária a tratamento com as seguintes características:

  • ocorrem em pacientes com cefaleias primárias que utilizam medicamentos sintomáticos com muita frequência, geralmente em quantidades excessivas;
  • desenvolvimento de tolerância aos analgésicos e piora da dor com a continuidade do uso dessas drogas;
  • os pacientes podem apresentar sinais de abstinência com a interrupção da medicação, manifestando piora da cefaleia por período de tempo variável (em média três a quatro semanas);
  • a cefaleia melhora efetivamente após a interrupção dos medicamentos, embora a cefaleia primária torne necessária a manutenção de um tratamento profilático.

Portanto as cefaleias induzidas por medicamentos sintomáticos representam um grande desafio pela complexidade do quadro clínico, envolvendo o uso de múltiplos medicamentos, além de anomalias comportamentais e psicológicas.

Procure um especialista para o diagnóstico de sua cefaleia.

O Ambulatório de Cefaleia –  Ambulatório Mario Covas- atende encaminhamentos do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo.

Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. Seminário. Curso de Medicina da Famema

avc- mini logoSeminário apresentado pelos alunos do 4º ano do curso de medicina da Famema -Alessandra Nikaido Fujinami, Bruno Rodrigues de Palma, Daniel Sonnewend  Proença, Fernanda de Almeida Andriotti e  Geiza Máximo- sobre o tema: Acidente Vascular Cerebral Isquêmico.

O Ministério da Saúde deve investir até o final de 2014, R$ 437 milhões para ampliar a assistência a vítimas de Acidente Vascular Cerebral.

Cerca de R$ 370 milhões será destinado ao financiamento de leitos hospitalares em 151 cidades.

O restante vai ser aplicado no tratamento trombolítico (uso de medicação para desfazer o coágulo e normalizar o fluxo sanguíneo que chega ao cérebro).

O AVC decorre da insuficiência no fluxo sanguíneo em uma determinada área do cérebro e tem diferentes causas: malformação arterial cerebral (aneurisma), hipertensão arterial, cardiopatia, tromboembolia.

No Brasil, são registradas cerca de 68 mil mortes por AVC anualmente. Um número ligeiramente inferior ao registrado no ano de 2013 : 68,9 mil.

A doença representa a primeira causa de morte e incapacidade no País, o que gera grande impacto econômico e social.

O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, que permitem identificar a área do cérebro afetada e o tipo do derrame cerebral. Há dois principais tipos de AVC: o isquêmico (85% dos casos), quando há parada do sangue que chega ao cérebro, provocado pela obstrução dos vasos sanguíneos; e o hemorrágico, ligado a quadros de hipertensão arterial que causa hemorragia dentro do tecido cerebral.

O Ministério da Saúde  elaborou  “A Linha de Cuidado do AVC” na Rede de Atenção às Urgências.

Deve incluir a rede básica de saúde, SAMU, unidades hospitalares de emergência e leitos de retaguarda, reabilitação ambulatorial, programas de atenção domiciliar, entre outros aspectos.

O risco de AVC aumenta com a idade, sobretudo após os 55 anos. O aparecimento da doença em pessoas mais jovens está mais associado a alterações genéticas.

Pessoas da raça negra e com histórico familiar de doenças cardiovasculares também têm mais chances de ter um derrame.

O Ambulatório Neurovascular recebe encaminhamentos do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo.

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Cuidados Gerais e Tratamento das Complicações Agudas no AVCI. Seminário. Curso de Medicina da Famema

AVC- ARVORESeminário apresentado dia 16 de abril pelo Residente de Neurologia – Ricardo Gregolin Neto – Faculdade de Medicina de Marília – abordando o tema: Cuidados Gerais e Tratamento das Complicações Agudas no AVCI.

O atendimento inicial ao paciente com suspeita de AVC isquêmico deverá ser realizado de forma sistemática, dinâmica e ágil, com o auxílio integrado de vários profissionais e setores específicos da unidade de emergência.

É importante que haja integração dos serviços de atendimento pré-hospitalar e o hospital, para que todos os profissionais envolvidos no atendimento do paciente estejam preparados para as medidas iniciais.

As medidas iniciais deverão ser realizadas com o objetivo de controlar possíveis fatores agravantes da lesão isquêmica. Entre essas medidas incluem-se manutenção das vias aéreas, ventilação adequada e manutenção da circulação.

O Ambulatório Neurovascular – Ambulatório Mário Covas – atende encaminhamentos do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo.

Em defesa do SUS!

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