A revolução pedagógica nas faculdades de medicina. Uma doutrinação marxista chamada PBL

Um livro que serve como importante alerta a esse perigo é Maquiavel Pedagogo, do francês Pascal Bernardin. O autor afirma, sem delongas e logo na introdução:

Uma revolução pedagógica baseada nos resultados da pesquisa psicopedagógica está em curso no mundo inteiro. Ela é conduzida por especialistas em Ciências da Educação que, formados todos nos mesmos meios revolucionários, logo dominaram os departamentos de educação de diversas instituições internacionais: Unesco, Conselho da Europa, Comissão de Bruxelas e OCDE.

No Brasil, e nas faculdades de medicina, atende pelo nome de PBL(Problem Based Learning).

Alguns alunos em movimentos universitários o denominam de Piada Barata Legalizada.

Uma denominação mais que precisa !

Segundo Bernardin, trata-se de uma nova roupagem da velha utopia comunista.

O livro conta com aproximadamente metade de seu conteúdo extraído diretamente de material dessas instituições.

É repleto de citações que mostram a “novilíngua” dos pedagogos.

Afirma Barnardin, estamos diante de técnicas de lavagem cerebral mesmo, como a dissonância cognitiva deliberada para tornar os alvos mais dóceis ao pacote de doutrinação.

Conteúdo temática nem se cogita, melhor definir os comportamentos com alunos com técnicas de psicologia para condicionar afetivamente o aluno em militante da esquerda subliminarmente, em doses de comportamentos já pré-estabelecidos, e apontados pelos facilitadores de ensino como “pílulas de biopsicossocial”.

Isso faz o poder de estrago ser muito maior, pois o comum dos mortais, “realizando simplesmente seu trabalho, sem qualquer hostilidade particular, pode-se tornar o agente de um processo de destruição terrível”.

Os professores acabam acreditando e absorvendo a missão nova, não mais de passar conhecimento objetivo em suas respectivas áreas, mas sim de modificar essencialmente os alunos e sua visão de mundo.

Essa nova abordagem pedagógica usurpa das famílias a principal função de educar, no sentido mais amplo, seus próprios filhos, transferindo tal responsabilidade para o Estado, para os professores treinados com base na mesma doutrina.

Os professores perdem a autoridade em sala de aula, e a escola transfere para o Estado se sua missão institucional está adequada por duas ferramentas avaliadoras: Enade e IGC (Índice Geral de Cursos).

As declarações dos mais influentes “educadores”, muitas contidas em documentos oficiais da Unesco, não deixam muita margem à dúvida.

A ambição moderna da pedagogia social é alterar profundamente os seres humanos, buscar uma “larga e profunda modificação das atitudes sociais em geral”.

Os pais, com seus “preconceitos”, especialmente religiosos, representam uma grande barreira a tal missão, e por isso o processo deve incorporar os pais nesta luta por mudança.

Talvez, enfrentar os pais, com o discurso de que ” os tempos são outros”, e os pais devem ser “mais flexíveis”(leia-se politicamente corretos).

Instalar o caos e o permissionismo nas escolas com essa pedagogia baseada no comunismo, e transformando os alunos incapazes para reagirem.

Nessa pedagogia nefasta como afirma Bernardin, todos os esforços dos professores devem estar voltados para acelerar essa “evolução social” e redimir certos “atrasos culturais”.

A cada encontro uma engenharia comportamental: o ser politicamente correto.

Esqueçam ensinamentos sólidos com base no conhecimento objetivo, tradicional, e o foco cognitivo da educação.

Isso tudo pertence ao passado.

As tarefas assumidas pelos pedagogos modernos são mais “progressistas”, mais abrangentes, mais “nobres”: criar seres humanos mais “conscientes”, mais engajados politicamente, mais “tolerantes”, adeptos do multiculturalismo, interculturalsimo e o criptocomunismo.

Estamos diante de uma subversão de valores morais em nome da “democratização” do ensino que, na prática, nada mais é do que a socialização das crianças e a coletivização dos espíritos.

Tudo isso, claro, com base no conhecimento “científico”, nas experiências pedagógicas e nas teorias sociais. Eis a estratégia, segundo Bernardin:

Portanto, a manobra destinada a modificar os valores articula-se assim: inicialmente, impedir a transmissão, especialmente por meio da família, dos valores tradicionais; face ao caos ético e social daí resultantes, torna-se imperativo o retorno a uma educação ética – controlada pelos Estados e pelas organizações internacionais, e não mais pela família. Pode-se, então, induzir e controlar a modificação dos valores.

Essa é uma campanha cultural globalista, com o objetivo de “inculcar nos alunos uma atitude mundialista, ensinando-lhes principalmente a reconhecer e a evitar os preconceitos culturais e a encarar com tolerância as diferenças étnicas e nacionais”, nas palavras do próprio documento de referência da Conferência Mundial sobre  Educação para Todos.

A mentalidade coletivista permeia toda essa pedagogia moderna.

As “experiências” sociais fora ou dentro da sala de aula se tornam mais importantes do que a cobrança tradicional de conhecimento. Aos alunos deve ser dada a possibilidade de “negociar e de fixar os próprios objetivos”. O “civismo” dos alunos deve ser avaliado, talvez com mais atenção do que o conhecimento objetivo.

“São dois real”, de repente, passa a ser uma forma diferente de se expressar, e não mais equivocada.

Não são teorias conspiratórias, mas conclusões feitas com base nas próprias declarações dos principais pedagogos e organizações internacionais.

Citamos John Dewey, socialista, Stanley Hall, coletivista autoritário, e Paulo Freire, marxista brasileiro, ajudou a criar uma legião de discípulos que dominaram a pedagogia em nível mundial.

Dewey rejeitava inclusive a noção de inteligência como algo individual. A inteligência “puramente individual” passa a ser um obstáculo antissocial e reacionário ao “avanço” social, que precisa ser derrubado em nome do progresso.

Qual progresso?

Aquele liderado por uma elite educada que guia uma massa de alienados?

Porque não resta dúvida de que fechar o “acesso à instrução, à verdadeira cultura e à liberdade intelectual e espiritual”, como tal revolução pedagógica efetivamente faz, acaba por condenar um enorme contingente de alunos à escravidão velada, enquanto a elite dos próprios pedagogos goza de imenso poder sobre os mesmos.

Chamar isso de educação, eis a maior falácia que pode ser feita àqueles que desejam uma educação verdadeira!

Fim do PBL e sua ideologia enganadora de ensino nas faculdade de medicina, no qual alunos nunca entraram em laboratórios por 12 meses em aulas de anatomia, fisiologia, histologia, patologia, bioquímica, farmacologia, etc.

Antes preferem discutir o biopsicossocial do paciente, e não sobre a fisiopatologia da doença.

Fim de ensinamento socialista nas faculdades de medicina !

E fim do slogan “opressores e oprimidos”, “aprender a aprender”,  e “dever do indivíduo destruir os opressores e lutar a favor dos oprimidos pela crítica do biopsicossocial”.

E aí os melhores cérebros que apenas não compactuam com esse carnaval ideológico são drasticamente marginalizados e enterrados num desperdício para o país. Aí fica a pergunta, quando as universidades brasileiras vão ter coragem de gritar: Adeus, Lenin. Adeus,  Karl Marx!

PBL EM FACULDADES

 

Um comentário em “A revolução pedagógica nas faculdades de medicina. Uma doutrinação marxista chamada PBL”

  1. Bela materia Dr.Milton..abandonei a faculdade de medicina da Uni-Facef justamente por nao ter identificado com o método… Fui ridicularizado por alguns colegas por ter desistido do PBL… Logo após a 3° tutoria percebi que não tinha nenhum fundamento um estudo onde o professor não participa do ensino, onde o aluno é o protagonista e o prof. um coadjuvante… Como irei aprender se não tenho um mestre? Irei para o tradicional,onde o professor ensina e o aluno aprende de verdade… Fora comunismo,e lavem o cérebro de outro… Abaixo a esquerda !

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