Arquivo da tag: Ambulatório Neurovascular – Milton Marchioli

Cuidados Gerais e Tratamento das Complicações Agudas no AVCI. Seminário. Curso de Medicina da Famema

AVC- ARVORESeminário apresentado dia 16 de abril pelo Residente de Neurologia – Ricardo Gregolin Neto – Faculdade de Medicina de Marília – abordando o tema: Cuidados Gerais e Tratamento das Complicações Agudas no AVCI.

O atendimento inicial ao paciente com suspeita de AVC isquêmico deverá ser realizado de forma sistemática, dinâmica e ágil, com o auxílio integrado de vários profissionais e setores específicos da unidade de emergência.

É importante que haja integração dos serviços de atendimento pré-hospitalar e o hospital, para que todos os profissionais envolvidos no atendimento do paciente estejam preparados para as medidas iniciais.

As medidas iniciais deverão ser realizadas com o objetivo de controlar possíveis fatores agravantes da lesão isquêmica. Entre essas medidas incluem-se manutenção das vias aéreas, ventilação adequada e manutenção da circulação.

O Ambulatório Neurovascular – Ambulatório Mário Covas – atende encaminhamentos do Departamento Regional de Saúde IX do Estado de São Paulo.

Em defesa do SUS!

AVC- 1 EM 6 B

Tratamento de Epilepsia – Consenso dos Especialistas Brasileiros

medicamentos 8Artigo científico publicado no Arquivos de  Neuropsiquiatria 2003; 61(4): 1045-1070 para se ter uma análise completa dos principais fármacos utilizados no tratamento da epilepsia.

Uma revisão feita por autores brasileiros, e que ainda é muito utilizada nos ambulatórios de neurologia.

O conhecimento das drogas anticonvulsivantes ou drogas antiepilépticas (DAE) e seus mecanismos de ação é  de fundamental  importância para se evitar associações indevidas, e sem eficácia terapêutica.

O Consenso do Especialistas Brasileiros – Tratamento da Epilepsia procura uniformizar condutas com a experiência colhida ao longo de décadas, e ainda opinião de especialistas no tema epilepsia.

É uma revisão que à época se fazia necessário, mas que com as drogas novas surgindo  na década passada, outras revisões devem vir  evidenciando a experiência científica com os últimos anticonvulsivantes lançados no mercado.

A maioria dos pacientes com crises epilépticas recorrentes necessita tratamento medicamentoso.

As exceções ficam por conta das crises provocadas e episódios separados por anos.

A questão de tratar ou não crise única é controversa e complexa.

Pacientes que têm uma crise não provocada correm risco de recorrência que varia de 31 a 71%, dependendo dos fatores de risco.

Pacientes com síndromes específicas, como epilepsia mioclônica juvenil e lesões cerebrais evidenciáveis por exames de imagem, provavelmente devem ser tratados.

A discussão com o paciente ou o responsável sobre o início do tratamento deve ser feita mostrando os riscos e benefícios do tratamento medicamentoso.

A seleção da DAE depende de múltiplos aspectos.

Os critérios de seleção baseiam-se em eficácia, perfil de efeitos adversos, propriedades farmacocinéticas, formulações disponíveis (diferentes apresentações comerciais) e custo.

A questão da eficiência é obviamente determinante na escolha dos anticonvulsivantes.

Os efeitos adversos são geralmente divididos naqueles de tolerabilidade e segurança.

O último aspecto é de fundamental importância, quando envolve risco médico sério, e as vezes risco de vida.

Ainda que segurança seja a grande preocupação, a tolerabilidade é o problema mais comum.

Virtualmente todos os anticonvulsivantes  podem produzir efeitos colaterais indesejados e até incapacitantes. Geralmente são corrigíveis por redução da dose.

Aspectos farmacocinéticos definem o número de tomadas e interações com outras drogas.

Formulações disponíveis, tais como apresentações comerciais sob a forma líquida, cápsula, comprimidos sulcados ou de liberação lenta podem definir a escolha da medicação.

Finalmente, a questão do custo e disponibilidade da medicação ao paciente são elementos que devem orientar a prescrição médica.

A diferença no custo de DAE convencionais para as novas DAE torna o uso destas, muitas vezes, proibitivo, a menos que estas sejam fornecidas por órgãos especiais, tais como farmácias para medicações de alta complexidade do serviço público.

Em defesa de Saúde Pública com qualidade !

medicamentos - copo

Semiologia Neurológica. Seminário. Curso de Medicina da Famema

marteloSeminário  de Semiologia Neurológica feito pelos alunos do 4º ano  do curso de medicina da Famema –  Lucas Herculano dos Santos Silva, Mariah Guieiro Alves dos Reis, Rhaissa Heinen Peixoto e Rodrigo Takeshi Omoto- Ambulatório Neurovascular- disciplinas Neurologia e Educação em Ciências da Saúde.

A compreensão dos sinais no exame físico neurológico é mais importante que a obtenção do próprio sinal, pois semiotécnica sem a percepção da semiogênse não contribui para a formulação de hipóteses diagnósticas na especialidade médica neurologia.

O exame físico neurológico é bem detalhado, e se utiliza de vários instrumentos para realizá-lo como: estetoscópio,  martelo, diapasão, otoscópio, oftamoscópio, estiletes e alfinetes, algodão, substâncias aromáticas, etc.

Não se pode limitar o exame neurológico a um ritual de manobras sem a devida correlação com a estrutura anatômica avaliada.

Isso é inadmissível!

Sem estudo prévio de neuroanatomia impossível aprender semiologia neurológica.

É bom lembrar que não temos  aulas de neutoanatomia na Famema, e nem laboratório de anatomia com práticas enfatizando a constituição do Sistema Nervoso Central e  Periférico.

Assim é impossível aprender semiologia neurológica sem estudo prévio de neuroanatomia.

Infelizmente há no presente momento um curso  de medicina na Famema sem estudo das patologias do Sistema Nervoso Central e Periférico, e não há estudo das lâminas de histologia e  patologia.

Os alunos tem graves deficiências na sua formação médica pela adoção do modelo PBL de ensino.

Por que não existem atividades de ensino nos laboratórios de anatomia para os alunos da Famema ?

Forças ocultas impedem ?

O Superpedagogo da Famema impede ?

É o modelo  “PBL made in Famema” desinformando médicos no Século XXI.

semiologia classica