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Casos de Genética Clínica – Reunião de Integração Clínica na Famema

dnaCasos Clínicos apresentados pelo Prof. Dr. Daher Sabbag Filho aos alunos da 4ª série do curso de medicina da Famema discutindo  Síndromes Genéticas, Semiotécnica e Semiogênese de cada caso.

O seminário apresentou casos de Genética Clínica  aos alunos do 4º ano do curso de medicina da Famema.

A reunião de integração muito bem articulada pelo Professor Daher Sabbag Filho, ainda não é uma reunião anátomo-clínica, mas deveria ser um grande cenário de ensino-aprendizagem.

Mais de 30 alunos presentes ontem no evento.

A coordenadora do curso de medicina deveria implantar a obrigatoriedade desse modelo de reunião na grade curricular do 4º ano do curso de medicina, e não apenas ser um ato de voluntariedade do Professor Daher Sabbag.

A participação do estudante em  reuniões anátomo-clínicas, que representam um espaço de discussão de um caso clínico em que são abordadas as manifestações sintomatológicas juntamente com alterações morfo-funcionais representa uma ferramenta válida para inserir o aluno num espaço de contextualização com a futura prática laboral.

A experiência das sessões anátomo-clínicas é prática  implementada em todas as universidades europeias, e muitas faculdades públicas do Brasil.

Em defesa do ensino superior com qualidade nas universidades !

Em defesa de reuniões anátomo-clínicas nas universidades.

casos clinicos 2

Diretoria de Graduação da Famema omite a verdade sobre a Comissão de Ambulatórios

fakeOs professores Milton Marchioli, Djalma Vasquez e Daher  Sabbag ofereceram a criação de uma Comissão de Ambulatórios com o intuito de melhorar a inserção dos alunos nesse cenário de ensino-aprendizagem, sem  onerosidade para a instituição, ou seja, sem nenhuma contraprestação econômica da Faculdade de Medicina de Marília (Famema) para tal proposta.

Alguns alunos afirmaram que durante a reunião cogitou-se que a Comissão de Ambulatórios não teria sido aprovada pela Diretoria de Graduação, visto que a mesma afirmou que os docentes Milton Marchioli, Djalma Vasquez e Daher Sabbag teriam pedido recursos financeiros para a proposta apresentada.

O requerimento protocolado na Secretaria Geral da Famema (foto abaixo) nega tal afirmativa.

requrimento - 2011- Comissão de Ambulatórios

Diante de tal noticia inverídica proveniente da Diretoria de Graduação postamos o documento que confirma que jamais se pediu qualquer valor econômico para  o funcionamento da Comissão de Ambulatórios.

É tática antiga da  atual Diretoria de Graduação desqualificar qualquer docente contrário a esse modelo de gestão acadêmica, ou qualquer proposta contrária aos interesses da instituição.

Lamentável se constatar uma inverdade dessa complexidade.

O requerimento postado no blog mostra a falácia apontada pela Diretoria de Graduação e pela Coordenadoria do Curso de Medicina da Famema.

 

falsa acusação

Semiologia Neurológica. Seminário. Curso de Medicina da Famema

martelo azulExame Neurológico apresentado pelo Dr. Werner Garcia de Souza, Residente da disciplina de Neurologia da Faculdade de Medicina de Marília- Famema- em 2011.

Importante dizer aos alunos do curso de medicina, que sem conhecimento de neuroanatomia, e sem estudo das patologias das doenças neurológicas, é impossível se aprender semiologia neurológica.

Sem conhecer semiologia neurológica, impossível aprender doenças clínicas neurológicas.

Ainda vale dizer que sem aulas de neuroanatomia e histologia do sistema nervoso central e periférico em peças de estudo e lâminas , e não apenas figuras de livros, é ir contra o bom senso da aprendizagem significativa.

Para quem gosta do “PBL made in Famema”  deve ser uma missão impossível aprender semiologia sem passar pela histologia e anatomia anteriormente.

E sem aprender neuroanatomia, será impossível se aprender tomografia e ressonância de crânio

O Exame Neurológico deve ser procedido assim:

Anamnese

  • Idade, cor, sexo, naturalidade, profissão.
  • Queixa Principal: usar as palavras do paciente.
  • História da doença atual: início e modo de instalação. Dirigir a história quanto à evolução (lenta em doenças musculares progressivas, progressiva em tumores e doenças degenerativas, surtos em esclerose múltipla, paroxística em epilepsia,  e enxaqueca) ; sono, perdas de consciência, etc.
  • História física : gestação, parto e desenvolvimento psicomotor.
  • História da patologia pregressa: acidentes e traumatismos, cirurgias, parasitoses, alergias, doenças venéreas, etc.
  • História pessoal: habitação e alimentação (avitaminoses, neuropatias carenciais) vícios, trabalho e condições emocionais.
  • Antecedentes familiares: patologias hereditárias como esclerose tuberosa, Degeneração Muscular Progressiva, Huntington, Doença de Wilson,  etc.

Exame Físico

Exame físico cuidadoso, visto não ser o sistema nervoso uma entidade isolada e fazer parte de um todo, o corpo humano, sendo várias de suas patologias causadas por alterações de outros órgãos.

AVC isquêmico: baixa pressão arterial — baixo fluxo sanguíneo cerebral. Choque: insuficiência ventricular; uso de drogas anti-hipertensivas e diuréticos. Embolia: fibrilação atrial; lesões oro-valvulares, Doença de Chagas. Trombose: arteriosclerose, Lues. Hemorragias: arteriosclerose, infecções. Neoplasias: metástases da mama, próstata, melanonas. Meningites e abscessos: otites, tromboflebíites, sinusites.

Cada item do exame neurológico é importante na elaboração do diagnóstico .

Relacionamos abaixo, de forma didática, as diversas etapas deste exame e, a seguir, alguns detalhes que julgamos importantes com relação a cada item.

A .Inspeção

B. Crânio e coluna

C. Estática

D. Amplitude dos movimentos

E. Marcha

F. Força muscular

G. Tônus muscular

H. Coordenação

I. Reflexos superficiais e profundos

J. Sensibilidade superficial e profunda

L. Nervos cranianos

M. Palavra e linguagem

N. Sistema Nervoso autônomo

O . Estado mental

O  desafio é compreender a semiogênese dos sinais semiológicos, e não apenas decorar os achados sem interpretação.

O melhor método de se aprender semiologia neurológica é com aulas magnas de neuroanatomia, e após a teoria, a prática nos laboratórios de anatomia e histologia, e por fim,  aplicação nos Ambulatórios de Neurologia.

Em defesa de ensino superior com qualidade.

dejerine

IV Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Tratamento do Infarto Agudo do Miocárdio

coração e o médicoIV Diretriz da SBC para estudo dos alunos do Ciclo Pedagógico – UPP4- sobre Tratamento do IAM com supradesnível do segmento  ST.

A Diretriz  da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) é uma forma de uniformizar as condutas nos centros médicos brasileiros de média e alta complexidades.

A utilização de trombolíticos tem determinado reperfusão das coronárias, e com isso preservação do miocárdio, e que seria aconselhável a prescrição dessa classe de drogas até 6 horas após o IAM ter se iniciado para sucesso da trombólise.

Se não houver a Unidade Coronariana, deve-se indicar em CTI ou UTI para controle clínico mais frequente do paciente vítima de IAM com supradesnível  ST.

O trombolítico padronizado pelo SUS é a estreptoquinase, mas em outros países existem trombolíticos mais recentes e eficazes, e com menos efeitos adversos .

Lutemos por uma Saúde Pública de qualidade !

diretriz sbc

Diabetes Mellitus. Seminário na USF. Curso de Medicina da Famema

diabetes diagnósticoExcelente seminário que  enfatiza as necessidades de compreensão do diabetes mellitus apresentado pelos alunos do 4º  do curso de medicina da Famema – Amanda de  Gouvea Pettersen, Bruna  Grici Cascaldi e Cássio Guedes Pelegrini – Unidade de Saúde da Família.

A escolha dos hipoglicemiantes no tratamento do Diabetes Mellitus é o maior desafio dos médicos para a tentativa de sucesso na queda da glicemia.

É óbvio que somente a escolha de fármacos não produz eficácia plena, e deve haver a abordagem multiprofissional com nutricionista para padronização de dieta, e  a prática de exercícios orientada por professores de Educação Física.

O controle adequado da glicemia determina redução de Infarto Agudo do Miocárdio, Acidente  Vascular Cerebral e Insuficiência Renal Crônica em vários trabalhos publicados na literatura  médica.

Frequentemente o diabetes mellitus vem acompanhado de aumento de pressão arterial, e nessa condição a associação com as doenças clínicas apontadas anteriormente se agravam em intensidade quando se apresentam nos indivíduos.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

Photograph of various diabetic tools and medicine.

III Diretriz ICC-Sociedade Brasileira de Cardiologia

icc - ginasticaNa Diretriz  da Sociedade Brasileira de Cardiologia há toda a revisão bibliográfica sobre os principais artigos que  discutem a farmacologia, sobrevida cardiovascular,  classificação clínica e tratamento da ICC.

A Insuficiência Cardíaca Congestiva   (ICC) é causa frequente de internação hospitalar, e seu manejo clínico adequado diminui a mortalidade cardiovascular, pois sabidamente o bloqueio do sistema nervoso simpático e do sistema renina-angiotensina-aldosterona reduz a disfunção ventricular.

O protocolo de tratamento de ICC é idealizado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia após análise de inúmeros trabalhos científicos que discutem as várias classes de fármacos utilizados no tratamento: diuréticos, alfa e beta bloqueio do sistema nervoso simpático, antagonistas de cálcio, inibidores da enzima conversora e bloqueadores de angiotensina II.

Insuficiência cardíaca é a incapacidade de o coração manter fluxo sanguíneo suficiente para atender demandas metabólicas sem aumento anormal de pressões de enchimento ventricular.

Decorre de anormalidades de esvaziamento (função sistólica ou inotrópica) ou de enchimento ventricular (função diastólica).

Independentemente da etiologia, a insuficiência funcional provoca aumento de pressões de enchimento do ventrículo acometido e de pressões venosas a montante.

A intensidade da insuficiência cardíaca é clinicamente classificada pelo grau de limitação funcional, o que confere razoável predição prognóstica.

Muitos ensaios clínicos utilizam a classificação funcional como critério de seleção de pacientes e avaliação de eficácia.

O tratamento da insuficiência cardíaca objetiva diminuição de sintomas, melhora de qualidade de vida e aumento de sobrevida.

Definidos benefícios provêm de múltiplas medidas não medicamentosas e diferentes fármacos (inibidores da enzima de conversão de angiotensina, bloqueadores de receptores de angiotensina, betabloqueadores adrenérgicos e digoxina).

Alguns são usados em associação, quer para aumentar a eficácia, quer para exercer efeito corretivo sobre reações adversas comuns.

Tratamento combinado de bloqueadores de receptores de angiotensina II ou por inibidores da enzima de conversão de angiotensina leva a maior redução de mortalidade cardiovascular e de admissões hospitalares por insuficiência cardíaca.

Medicamentos utilizados no tratamento de insuficiência cardíaca para melhora de sintomas, sem afetar mortalidade, compreendem digitálicos e diuréticos.

Vasodilatadores (particularmente inibidores da enzima de conversão da angiotensina II) e betabloqueadores adrenérgicos mostraram ser capazes de aumentar sobrevida em diversos ensaios clínicos.

Espironolactona, administrada em pacientes graves já em uso de outros tratamentos, reduz mortalidade, mas aumenta o risco de hipercalemia.

O conhecimento da  Diretriz  de ICC possibilita a condução dos casos clínicos em suas quatro classes clínicas.

Lutemos por uma Saúde Pública com qualidade !

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