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O Plano Collor e o PBL made in Brazil. Uma analogia!

plano collorZélia Cardoso de Mello foi a primeira e única mulher a ocupar o cargo de  ministra da Fazenda, empossada em 15 de março de 1990 na posse do primo, à época, presidente do Brasil, Fernando Collor, e deixou o ministério em 10 de maio de 1991.

A ex-ministra foi a mentora intelectual do Plano Collor, adotado pelo então presidente Collor de Mello.

Com Zélia Cardoso de Mello, o Brasil conheceu uma época de mudanças, marcando uma revolução em vários níveis da administração pública e na macroeconomia: privatização, abrindo-se pela primeira vez às importações, modernização industrial e tecnológica, redução da dívida do setor público, controle da hiperinflação e uma explosão na demanda.

As medidas que marcaram os 14 meses da ministra no poder foram:

a) Confisco

Em março de 1990, determinou que saldos em contas acima de 50 mil cruzados novos fossem bloqueados por 18 meses

b) Abertura

Reduziu alíquotas de importação, atraindo produtos estrangeiros para o mercado nacional, o que acirrou a competição

c) Inflação

Acabou com a hiperinflação de cerca de 80% ao mês, mas houve recessão, aumento do desemprego e redução da renda per capita

O plano de estabilização conduzido pela ex- ministra Zélia pela primeira vez na história mundial confiscou todos os ativos financeiros de um país da noite para o dia, o confisco da caderneta de poupança, como ficou conhecido, lhe granjeou enorme antipatia.

Muitos empresários quebraram, pois não tinham dinheiro nem para pagar a conta dos funcionários.

Dívidas da empresa não puderam ser pagas, visto que os ativos foram bloqueados, e o saque limitado.

A  revolução implantada gerou desemprego, luta das empresas para sobreviverem, indústrias sendo implodidas  por bens  importados por alíquotas baixas, e o sucateamento do parque  industrial brasileiro.

Pois bem…

Quando reflito que mudanças radicais, sem uma grande avaliação dos riscos que se possam produzir, faço por  analogia, a comparação do Plano Collor com o “PBL made in Brazil”.

Revolucionários sem dúvida.

O Brasil inaugurou o neoliberalismo seguido por Fernando Henrique Cardoso, e as empresas estatais, como a  Companhia Vale do Rio Doce avaliada, à época por 4 bilhões, vendida, e hoje em 2012,  vale 200 bilhões.

A revolução custou caro aos cidadãos brasileiros, e a nação brasileira.

Desemprego, volta da inflação, e “quebradeira das empresas”.

No “PBL made in Brazil”  não foi diferente.

Banidas aulas, nada de aulas em laboratórios, nada de estudar conhecimentos em disciplinas básicas, nada de conteúdos temáticos em anatomia, histologia, fisiologia, patologia, parasitologia, microbiologia, imunologia, e farmacologia.

Nada de aulas para os 80 alunos de medicina.

Tudo agora se resolve com o “PBL made in Brazil ou à brasileira” (Problem Based Learning).

Os alunos aprendem em sessões de tutoria.

Um caso clínico  é posto em discussão, e os alunos perguntam o que não sabem, e gostariam de aprender, e está dado o início ao processo tutorial.

Dias após, os alunos voltam e relatam o que leram.

O tutor, diga-se de passagem, segundo o “PBL made in Brazil”, e defendido titanicamente pelo “Super Pedagogo”  dessas faculdades não precisa saber o conteúdo temático.

Basta apenas administrar as discussões.

No “PBL made in Brazil”, o tutor  não precisa saber nada da discussão, e não interferir nas discussões dos alunos.

Orientações no guia tutorial para os tutores  em casos clínicos de medicina (nada pode sair fora do script).

Aliás, não precisa ser médico em tutorias de temas de medicina…

É surreal.

Anacrônico.

Inaceitável.

Sofismático !

Um aluno egresso do curso médio saberá qual o conteúdo mínimo necessário  para a sua formação?

Claro que não !

Fui aluno de medicina…

O aluno não sabe  qual é o “conteúdo mínimo necessário”, aceita-se tudo na hora (o aluno ouvirá muito nas sessões a famosa frase : “numa primeira aproximação”), como se o tutor não tivesse a imprescindível responsabilidade e compromisso com o ensino, e como ocorre frequentemente nos dias de hoje, permanecer na reunião em estado quase catatônico, e com uma leve palidez cérea.

Algumas expressões faciais de contentamento e ou descontentamento.

O processo tutorial está em curso…

O tutor no ” PBL made in Brazil” está  pronto para uma Odisseia (não a de Ulisses, da mitologia grega) de intermináveis tutorias (algumas parecem mais “touradas” da bela cidade de Madri).

E o pior, cada grupo de alunos com o tutor tem um nível de aprendizado diferente, pois a única forma de evitar esse viés, na minha concepção, seria uma aula magna com todos os alunos para uniformizar conceitos.

Mas, no “PBL made in Brazil ” não pode.

O “Super Pedagogo” dessas faculdades públicas e ou privadas diz que não pode.

Nada acrescenta a aula magna ao curso de medicina, segundo afirma o Super  Pedagogo.

Quem seriam esses pedagogos em cursos de medicina que implantaram o  “PBL made in Brazil “?

Nos  Fóruns Institucionais dessas faculdades públicas e ou privadas, quando existem, normalmente são apenas convidados para palestrar e falar maravilhas do “PBL made in Brazil” nos cursos de medicina.

Não se convida pedagogo nesses fóruns para um debate intelectual honesto.

No dia a dia pelos corredores da faculdade: não se vê o pedagogo, não se ouve o pedagogo, não se debate o modelo ensino-aprendizagem com o pedagogo, em síntese, será que existe o pedagogo na instituição?

Alunos tiram um notas elevadas no ENADE, mas a verdade seja dita, em decorrência dos alunos que fazem cursos preparatórios no Med Curso e SJT para ingressarem nas Residências Médicas.

A verdade não pode ser ocultada, pulverizada, mitigada…

Muitas dessas faculdades têm infraestrutura pífia, e nem Câmpus Universitário com salas de aulas, laboratórios, bibliotecas, restaurante universitário, estágio em hospital próprio, etc.

Ou é tudo sucateado, ou terceirizado, e ainda pior, contratos com Prefeituras Municipais para inserir alunos nas Unidades de Saúde da Família.

O Plano Collor não resolveu  nada para o Brasil, mas as mudanças foram revolucionárias e catastróficas.

Do Plano Collor a mentora foi Zelia Cardoso de Mello.

E quem é o “Pai do Projeto Pedagógico” em cursos de medicina no “PBL made in Brazil” ?

Quem será o Super Pedagogo do “PBL made in Brazil” ?

“Meu ofício é dizer o que penso”.

Voltaire

PBLcentrismo ! Até quando o PBL made in Brazil?

Quando Galileu começou as suas observações com o telescópio, finalmente começaram a aparecer argumentos definitivos contra o modelo geocêntrico.

Galileu não foi provavelmente o primeiro a utilizar um telescópio para observar os céus, cabendo essa honra provavelmente a Thomas Harriot, na Inglaterra, ou a Simon Marius, na Alemanha.

No entanto, Galileu fez evoluir o telescópio até uma ampliação superior a 20 vezes, e apresentou os céus no livro Sidereus Nuncius de uma forma que nunca antes havia sido vista, fruto de uma observação meticulosa do céu ao longo de muitas noites consecutivas.

Galileu discutiu os resultados das suas observações num livro intitulado Diálogo Relativo aos Dois Grandes Sistemas dos Mundos – Ptolomaico e Copernicano.

Nesse, os dois sistemas são debatidos numa série de discussões entre três homens: Salviati, Sagredo e Simplicio. Salviati representa Galileu, Sagredo representa um ouvinte inteligente e Simplicio um obtuso Aristotélico.

O livro é publicado em Florença, em 1632, tendo sido apreendido pela Inquisição que ordena a Galileu que se apresente em Roma.

Em 1633 é julgado pela Inquisição, tendo em parte do julgamento sido ameaçado de tortura se não se confessasse herético.

Galileu afirmou sempre que após a condenação pela Congregação jamais voltaria a defender o heliocentrismo.

Finalmente, após ter renegado a teoria copernicana, foi condenado pelos sete cardeais do júri a uma vida em cativeiro.

O Papa Urbano nunca chegou a ratificar o veredicto, talvez por considerar Galileu efusivo, mais que herético. De acordo com a lenda, quando se levantou após ter renunciado a sua ofensa terá batido com o pé no chão dizendo em voz baixa: “Eppur si muove!“.

Em 18 de janeiro de 1642, morre Galileu, em Arcetri, com 78 anos.

O preço por defender a verdade de determinado tema ou assunto pode ser mal interpretado por obtusos aristotélicos, ou ainda em faculdades, modelo ” PBL made in Brazil “, na qual  uma pessoa deseje uma instituição de melhor qualidade.

A verdade é que nessas faculdades não há laboratórios de patologia, fisiologia, anatomia, e nem laboratórios para pós-graduação.

Diante da teoria de Galileu, já ancorada em achados prévios de Nicolau Copérnico, de que a Terra gira ao redor do Sol, e não como pensava a igreja católica, à época, penso estarmos diante de um novo paradigma: “O PBL made in Brazil ou à brasileira”.

Tese: o paradigma é que os alunos passam em grandes residências médicas, e são mais críticos da realidade social.

Bela bandeira ufanista !

Essa é a tese institucional dessas faculdades públicas.

A antítese: falsa verdade, pois o resultados são alicerçados no ENADE, pois os alunos são excelentes, visto que já passaram por um vestibular difícil, e ainda, que os alunos fazem Med Curso e SJT.

A síntese: modelo surreal de ensino, anacrônico, e desorganizado, no qual os professores não podem dar aulas, não podem fazer aulas magnas dos conteúdos necessários em cada disciplina.

Na visão dos “Super Pedagogo” dessas faculdades (bom que se saiba que muitas não têm pedagogos), os alunos aprendem  “problematizando” nos cenários de ensino-aprendizagem do SUS (orientados por profissionais sem Residência Médica, e em casos de tutoria (conteúdos elaborados por docentes que disponibilizam de 6 a 8 casos clínicos por série, e portanto todas as 53  especialidades médicas estão assim representadas- 24 a 32 casos clínicos em 4 anos).

Uma grande incongruência pedagógica.

Será que estou tendo a visão distorcida dos fatos?

É uma hipótese…

As demais instituições de ensino não devem orbitar ao redor desse modelo “PBL made in Brazil em cursos de medicina”, mas seguirem os outros modelos  e correntes pedagógicas de ensino em cursos de medicina, sabidamente eficazes ao longo dos séculos.

Galileu acabou sendo compulsoriamente preso na cidade de Arcetri (vida em cativeiro) pela igreja católica pela constatação de que a Terra girava ao redor do Sol (heliocentrismo).

Não almejo ir para Arcetri, nem para lugar algum, porém  desejo defender meus princípios da melhor corrente pedagógica, e não me submeter ao “PBLcentrismo”, e permitir outras correntes pedagógicas  aplicadas em cursos de medicina, e outrossim,  buscar o verdadeiro ensino em curso de medicina.

Será que vou para o cativeiro por defender meus princípios invocando a liberdade de expressão garantida pela Constituição Federal de 1988?

Cativeiro ou fogueira ?

É a Santa Inquisição ocorrendo nos bastidores das instituições sucateadas no ensino superior.

Que escolha  para quem luta por verdades cristalinas.

Aguardemos o  fim do PBLcentrismo !

“De erro em erro, vai-se descobrindo toda a verdade”.

Freud

Pandora é ideal para realização de estágios para cursos de medicina no modelo PBL made in Brazil

avatar 3Na crise de falta de cenários de ensino-aprendizagem, nos quais alunos possam efetivamente estagiar, e serem futuros profissionais da área da saúde comprometidos com os artigos insculpidos na Constituição Federal de 88, tais como, integralidade, universalidade e equidade recomendo um cenário nada convencional: o Planeta Pandora.

Lá os nativos lutam por seus ideais, custe o que custar.

Em Pandora, os colonizadores humanos e os Na’vi, nativos humanóides, entraram em guerra pelos recursos do planeta, e a continuação da existência da espécie nativa.

Os pesquisadores humanos criaram o Programa Avatar, híbridos humano-Na’vi geneticamente modificados.

Um humano que compartilhe material genético com um Avatar é mentalmente ligado, e pode se conectar através de conexões neurais que permitem o controle do corpo do Avatar.

Um belo filme de James Cameron.

Um cenário que poderá ser supervisionado por professores defensores do “PBL made in Brazil ou à brasileira”, uma vez por semana, se  ligando mentalmente aos “professores colaboradores” como no filme Avatar [leia-se sem Residência Médica] para supervisionar alunos do curso de medicina.

Seria um Avatar Pedagógico ?

O interessante é que os docentes defensores do PBL “made in Brazil” não parecem  muito estimulados a irem presencialmente à Pandora.

Por que será ?

As USF(s) do Planeta Pandora têm poucos médicos com Residência em Medicina de Família e Comunidade, mas no modelo “PBL made in Brazil” vale a supervisão desses “professores colaboradores” sem especialização médica  ou Residência Médica para supervisionar os alunos.

E o argumento dos defensores da ida de alunos do curso de medicina realizarem  estágio na USF do Planeta Pandora é a de que os alunos devem conhecer o SUS.

E como supervisionar alunos em Pandora se os “professores colaboradores”, com raras exceções, não têm Residência Médica ?

E para piorar há docente que supervisiona alunos em Pandora , que  também não tem Residência Médica, e nunca atendeu em ambulatórios e hospitais [docente de parasitologia orientando pacientes em USF].

É surreal.

E a nota elevada do  Enade, que avalia conhecimentos de alunos, contudo, nada avalia da infraestrutura da faculdade.

Um falso sucesso ancorado em alunos que fizeram Med Curso e SJT.

Todos os alunos de faculdades modelo “PBL made in Brazil”  já fizeram um ou dois anos de Med Curso ou SJT.

Então, nota  5,0 para os cursos preparatórios, e não para a faculdade [a nota vai de 0 a 5].

Nesse cenário de incertezas, Pandora se apresenta com uma excelente opção de estágio.

Planeta distante, cenário desconhecido e incertezas para alunos ávidos de conhecimento.

Os docentes irão supervisionar como no modelo do filme Avatar instalado em Pandora ?

Adormecem em câmaras de sono , e supervisionam como Avatares alunos em outras cidades distantes da faculdade em campo de estágio ?

avatar dupla

“Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um dos dois é burro”.

Mario Quintana

Ser livre ou ser vassalo. Feudalismo acadêmico no Século 21

feudalismoQuando penso que muitas coisas podem ser mudadas com uma  simples discussão, e ao não fazê-la, perde-se uma grande oportunidade de se mudar o “status quo”, observo que o  modus vivendi  em  instituições públicas é não se  questionar nada.

Se questionar qualquer fato…

Será prontamente persona non grata nos bastidores acadêmicos.

Viver na hipocrisia é tão prejudicial quanto ser “politicamente correto”.

É claro que muitos são nomeados estrategicamente na defesa de interesses do alto escalão, ainda que muitos com Quociente Intelectual abaixo da média, como vassalos do sistema feudal acadêmico, mesmo que a competência não seja exigida pela instituição aos vassalos, pois o que interessa é a vassalagem .

Então, o melhor nessas instituições é ser vassalo.

E com certeza você terá um cargo expressivo [poder e financeiro] no futuro.

É uma pena esse  modus operandi  ainda ser tão profícuo por décadas.

Pior ainda, é não discutir mudanças curriculares ou mudanças na assistência à saúde pública!

O modelo “PBL  made in Brazil” é anacrônico em muitas faculdades públicas,   visto que não há laboratórios de ensino para desenvolvimento de conteúdos temáticos nas disciplinas  básicas – anatomia, histologia, fisiologia, bioquímica, farmacologia, patologia e microbiologia.

Nada contra o PBL !

O PBL McMaster perfeito!

A cópia falsificada “PBL made in Brazil” é em muitas faculdades de medicina um estelionato pedagógico!

O “PBL mande in Brazil”  implantado  em muitas faculdades é surreal.

Como mudar isso se não há  possibilidade de se discutir em fóruns institucionais, já que na verdade são devocionais ao modelo PBL à brasileira…

O subjugar, e não discutir, parece ser a arma dos opositores  ferrenhos da democracia acadêmica.

A vassalagem é o melhor caminho dos medíocres, pois é garantia de ser intocável,  em seu cargo, com a defesa dos interesses do seu suserano.

Modelo feudal.

A monarquia na França,  do Século XVIII, foi deposta  na Revolução Francesa pela  eminente burguesia, que cansou de pagar impostos, e a nobreza e o clero não eram obrigados.

A Revolução Francesa  terminou com Luis XVI e Maria Antonieta, um casal  pouco interessado ao clamor popular, sendo guilhotinados, pois a burguesia era uma  classe social à época urgindo por comida, saúde, e trabalho, e cansou dos privilégios do clero e da nobreza.

Fim do nepotismo nas instituições públicas !

Fim do feudalismo acadêmico!

Fim da vassalagem acadêmica!

Em defesa de cargos eleitos pelos pares e pelo fim dos cargos biônicos (não eleito pelos pares) nas instituições públicas.

Em defesa de democracia nas universidades !

feudalismo financeiro

  “O amor da democracia é o da igualdade”.

Barão de Montesquieu

Formato para avaliação do professor realizado de forma anônima é inconstitucional !

Top Secret-stamp

Ao contrário do que se possa imaginar, o formato  de avaliação anônimo realizado pelas faculdades públicas de medicina para avaliar professores que trabalham na instituição é inconstitucional.

O anonimato é vedado pelo ordenamento jurídico vigente, tendo a Constituição Federal  de 1988, assim se expressando sob tal tema:

Art. 5º – Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.

Não há  dúvida que o formato é inconstitucional, pois avaliar um docente de forma anônima é afrontar à Constituição Federal vigente.

Não é uma  normal  a ser ignorada, e principalmente nas instituições públicas…

É uma norma constitucional !

Constituição Federal de 1988 – Lex Mater do Brasil .

A quem possa interessar tal avaliação anônima  ferindo de morte à Constituição  da República Federativa do Brasil?

Avaliar o modelo pedagógico da instituição?

Mas, não seria melhor realizar pesquisas de campo,  sem expor os docentes à lesão de direitos fundamentais, como se  assim expressa a Carta Magna, em seu artigo 5º, inciso XII:

XII – “é inviolável o sigilo da correspondência e das comunicações telegráficas, de dados e das comunicações telefônicas, salvo, no último caso, por ordem judicial, nas hipóteses e na forma que a lei estabelecer para fins de investigação criminal ou instrução processual penal”. 

E,  não menos importante,  o inciso X, in verbis:

X – “são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação”.

Será que existem interesses inconfessáveis por trás dessas avaliações?

Na Polícia Civil  pode se  denunciar e investigar anonimamente.

Disque 181 ou o Disque Denúncia?

Apenas na Policia Civil se aceita a denúncia anônima para denunciar crimes que ocorrem na sociedade, uma exceção ao ordenamento jurídico.

Seria uma forma velada de se avaliar professores contrários ao “PBL made in Brazil”  utilizando-se dos alunos  como delatores dos docentes contrários ao PBL?

A quem possa interessar tal avaliação?

Fere de morte à Constituição Federal do Brasil !

inconstitucional

Necessidade de Fórum Educacional Nacional e não devocional ao PBL made in Brazil

F´ÓRUM INSTITUCIONALFórum Institucional e não Fórum Devocional ao PBL (Problem Based Learning) !

Anos depois de implantado o modelo  pedagógico  em  muitas faculdades de medicina no Brasil, o qual se mostra anacrônico em muitas faculdades públicas e ou privadas,  visto que o modelo de ensino ocorre sem docentes em cadeiras básicas, sem laboratórios de cadeiras básicas, extinção de disciplinas básicas, e com a defesa insustentável e sofismática de que o “PBL made in Brazil”  é fenomenal.

sofismático

Visão ufanista dessa forma somente na Segunda Guerra Mundial…

Muitas questões precisam ser discutidas, mas  frequentemente há ausência de diálogo entre os docentes da Diretoria de Graduação com docentes  em cenários de ensino-aprendizagem nessas instituições de ensino, e mais grave,  esses diretores e ou gestores de ensino se arvoram em uma defesa rocambolesca  do modelo pedagógico de ensino no “PBL made in Brazil ou PBL à brasileira”, eivado de desvios pedagógicos importantes.

Os alunos desejam mudanças nas grades curriculares com urgência nessas faculdades, segundo relato de alunos de faculdades consultadas pelo blog, com a possibilidade de perda de qualidade de ensino nos últimos anos, como já vem acontecendo em muitas delas.

Os alunos nunca são ouvidos!

O Fórum Institucional deve rever o modelo de ensino na forma PBL…

E ser não Devocional.

Rever o ensino-aprendizagem é  preciso…

Aperfeiçoar o ensino-aprendizagem é preciso !

Não ao Fórum Devocional ao “PBL made in Brazil”!

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“Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina”.

Cora Coralina